quarta-feira, 30 de junho de 2010

Paul Krugman: quem vai pagar a conta da terceira depressão?

Paul Krugman: quem vai pagar a conta da terceira depressão?
Em artigo reproduzido nesta terça (29) pelo jornal O Estado de São Paul, o economista estadunidense Paul Krugman manifesta o receio de que o mundo já ingressou “nos estágios iniciais de uma terceira depressão” em função do arrocho fiscal que a Europa, agora com apoio do G20, está adotando em resposta à crise.
Krugman lembra a Grande Depressão, que veio no rastro do crahs da Bolsa de Nova York em 1929, para enfatizar que o triunfo das teses conservadoras terá um preço alto e quem vai pagar o pato são “dezenas de milhões de trabalhadores desempregados, muitos deles sujeitos a ficar sem emprego por anos e outros que nunca mais voltarão a trabalhar”.

Leia abaixo a íntegra do artigo:
A terceira depressão

Recessões são comuns; depressões são raras. Pelo que sei, houve apenas duas eras na história econômica qualificadas como “depressões” na ocasião: os anos de deflação e instabilidade que acompanharam o Pânico de 1873, e os anos de desemprego em massa, após a crise financeira de 1929-31.

Nem a Longa Depressão do século 19, nem a Grande Depressão, no século 20, registraram um declínio contínuo. Pelo contrário, ambas tiveram períodos em que a economia cresceu. Mas esses períodos de melhora jamais foram suficientes para desfazer os danos provocados pela depressão inicial e foram seguidos de recaídas.

Receio que estamos nos estágios iniciais de uma terceira depressão. Que provavelmente vai se assemelhar mais à Longa Depressão do que a uma Grande Depressão mais severa. Mas o custo – para a economia mundial e, sobretudo, para os milhões de pessoas arruinadas pela falta de emprego – será imenso.

E esta terceira depressão tem a ver, principalmente, com o fracasso político. Em todo o mundo – e, mais recentemente, no profundamente desanimador encontro do G-20, no fim de semana -, os governos se mostram obcecados com a inflação quando a verdadeira ameaça é a deflação, e insistem na necessidade de apertar o cinto, quando o problema de fato são os gastos inadequados.

Em 2008 e 2009, parecia que tínhamos aprendido com a história. Ao contrário dos seus predecessores, que elevavam as taxas de juros para enfrentar uma crise financeira, os atuais líderes do Federal Reserve e do BCE (Banco Central Europeu) cortaram os juros e partiram em apoio aos mercados de crédito. Ao contrário dos governos do passado, que tentaram equilibrar os orçamentos para fazer frente a uma economia em forte declínio, os governos hoje deixam os déficits aumentarem. E melhores políticas ajudaram o mundo a evitar o colapso total: podemos dizer que a recessão provocada pela crise financeira acabou no verão (no hemisfério norte) passado.

Mas os futuros historiadores irão nos dizer que esse não foi o fim da terceira depressão, da mesma maneira que a retomada econômica em 1933 não foi o fim da Grande Depressão. Afinal, o desemprego – especialmente o desemprego a longo prazo – continua em níveis que seriam considerados catastróficos há alguns anos e não dão sinal de queda. E tanto Estados Unidos como Europa estão próximos de cair na mesma armadilha deflacionária que atingiu o Japão.
Diante desse quadro sombrio, você poderia esperar que os legisladores tivessem entendido que não fizeram o suficiente para promover a recuperação. Mas não. Nos últimos meses observamos o ressurgimento da ortodoxia do equilíbrio orçamentário e da moeda forte.

O ressurgimento dessas teses antiquadas é mais evidente na Europa, onde as autoridades parecem estar usando os discursos de Herbert Hoover para fundamentar sua retórica, incluindo a afirmação de que elevar impostos e cortar gastos vai expandir a economia, melhorando a confiança nos negócios. Mas, em termos práticos, os EUA não estão agindo muito melhor. O Fed parece consciente dos riscos de uma deflação – mas o que propõe fazer com relação a esses riscos é, bem, nada.

O governo Obama entende os perigos de uma austeridade fiscal prematura – mas como os republicanos e democratas conservadores do Congresso não aprovam uma ajuda adicional aos governos estaduais, essa austeridade se impõe de qualquer maneira, com os cortes no orçamento estaduais e municipais.

Por que essa virada equivocada da política? Os radicais com frequência referem-se às dificuldades da Grécia e outros países na periferia da Europa para justificar seus atos. E é verdade que os investidores atacaram os governos com déficits incontroláveis. Mas não há nenhuma evidência de que uma austeridade a curto prazo, face a uma economia deprimida, vai tranquilizar os investidores. Pelo contrário: a Grécia concordou com a adoção de um plano severo de austeridade, mas viu seus riscos se ampliarem ainda mais; a Irlanda estabeleceu cortes brutais dos gastos públicos e foi tratada pelos mercados como um país com risco maior do que a Espanha, que até agora reluta em adotar medidas drásticas propugnadas pelos radicais.

É como se os mercados financeiros entendessem o que os legisladores aparentemente não compreendem: que, embora a responsabilidade fiscal a longo prazo seja importante, cortar gastos no meio de uma depressão vai aprofundar essa depressão e abrir caminho para a deflação, o que é contraproducente.

Portanto, não acho que as coisas tenham a ver de fato com a Grécia, ou com qualquer apreciação realista sobre o que priorizar, déficits ou empregos. Em vez disso, trata-se da vitória de teses conservadoras que não se baseiam numa análise racional e cujo principal dogma é que, nos tempos difíceis, é preciso impor o sofrimento para outras pessoas pra mostrar liderança. E quem irá pagar o preço pelo triunfo dessas teses conservadoras? A resposta é: dezenas de milhões de trabalhadores desempregados, muitos deles sujeitos a ficar sem emprego por anos e outros que nunca mais voltarão a trabalhar.

Walter Sorrentino: O partido que queremos daqui a dez anos

Ao longo destes anos, fomos elaborando a linha política de estruturação partidária. Tal ideia partiu em 1997 das formulações de Renato Rabelo, ocupando a Secretaria Nacional de Organização. Isso obteve grande desenvolvimento, em correlação com a dinâmica política das vitórias alcançadas em 2002, com Lula presidente.
Por Walter Sorrentino*

Foi um grande ganho político transformar o tema partido, a estruturação e organização, em tema vivo, dinâmico, afeito às circunstâncias da ação política e peculiaridades brasileiras. Particularmente a linha organizativa, como um dos três pilares da estruturação partidária – ao lado da construção política e ideológica – foi enriquecida nestes anos. No 1º e 2º Encontros Nacionais sobre a Questão de Partido, com o novo Estatuto do 11º Congresso e a Política de Quadros contemporânea do 12º Congresso, deram contribuições decisivas.
Alcançado esse patamar de força organizada – cerca de 300 mil filiados, mais de 100 mil participantes ativos da vida orgânica – e o nível de elaboração teórico-política sobre a estruturação partidária, a visão prospectiva pode apontar para o partido de um milhão de membros, unido, combativo, militante, pode ser posto no horizonte, no bojo de nova vitória do povo em outubro.
Isso dá ensejo à nova política de organização. O programa socialista aprovado no 12º Congresso deu maior e melhor definição do partido que queremos construir. No seio de pontos da linha de estruturação que se mantêm atuais, componentes organizativos modificados se apresentam e compõem nova configuração de política de organização. Essencialmente, a ideia de dirigir o partido por meio da política de quadros e conferir maior permanência a núcleo extenso de militantes com vida associativa e ação política desde a base.
Quadros definem a essência da vida do Partido Comunista. Vida militante forma os quadros. Esses dois pilares darão a tônica de todo o trabalho de organização nos próximos anos. São elementos novos; catalizam e reconfiguram os demais elementos da estruturação partidária. Como tal, solicitam novos planos, abordagens, métodos e estilos de trabalho para as secretarias de organização. Mas não só: é um problema essencialmente político a questão de ter bases militantes ativas e com vida permanente na sociedade.
Podemos recapitular tais elementos de conjunto da linha de estruturação partidária:
1. A política no comando para avançar na construção do PCdoB, a ideologia como cimento, a organização como força material. Almejar um partido combativo, unido e disciplinado, bem formado teoricamente, politicamente sagaz, que lidere os trabalhadores e o povo e lute pela hegemonia de suas ideias e projeto.

2. Seguir fazendo crescer o PCdoB, à escala de um milhão de membros, a partir de terceira vitória do povo em outubro. Estender a força eleitoral e institucional partidária, falar a toda a sociedade, ampliar a presença das organizações a todos os cantos e segmentos, a todos os municípios com mais de 50 mil habitantes. Abri-lo decididamente para os trabalhadores e todo o povo.

3. Aprofundar a ligação com os movimentos sociais e na reciprocidade dessa atuação com a construção partidária, politizando-os e unindo o povo brasileiro em torno de novo projeto nacional de desenvolvimento.

4. Estender a influência das ideias, com forte trabalho de comunicação, propaganda, para falar com toda a sociedade e chegar a todos os segmentos de pensamento críticos da sociedade.

5. Perseguir estrategicamente a construção do partido entre os trabalhadores, a juventude e a intelectualidade.

6. Governar o partido por meio da política de quadros renovada no 12º Congresso. Instituir poderoso trabalho sistemático com os quadros, a partir de cada comitê estadual. Cada quadro ocupar posto bem definido no rumo do projeto partidário. Solicitar dos quadros o máximo empenho e compromisso com a atuação partidária em qualquer de suas dimensões. Fortalecer o trabalho dos comitês partidários em todas as esferas. Seguir no esforço persistente de valorização dos quadros comunistas trabalhadores, jovens e mulheres.

7. Enriquecer a vida militante, em organizações partidárias mais variadas e melhor definidas, para aprofundar os liames entre os militantes, entre eles e o povo, entre eles e as direções partidárias. Apoiar cada vez mais esse esforço a partir dos comitês partidários, com quadros intermediários em grande escala, capazes de operar a vida partidária pela base. Conferir estabilidade a formação militante extensa, tendo as relações de trabalho como modo prioritário de relações orgânicas partidárias.

8. Após as eleições, promover esforço de revisão e aprimoramento das formas organizativas de base nos grandes municípios, tendo em vista as batalhas políticas e sociais, as conferências partidárias de 2012, bem como os objetivos eleitorais de 2012.

9. Inovar nas formas, meios, conteúdos do trabalho de formação teórico-ideológica dos quadros e militantes, em ampla escala em todo o país.

10. Garantir os compromissos militantes com respeito ao financiamento da atividade partidária por meio da Carteira Nacional de Militante e do Sistema Nacional de Contribuição dos Quadros.
Enriquecer a vida militante e implementar a política de quadros não é apenas – nem principalmente – um discurso organizativo; ao contrário, lida com determinada noção de ação política e de base ideológica, o que envolve o conjunto da direção. Para pôr em movimento essa política de estruturação cabe em especial à Comissão Política Nacional e ao Comitê Central liderar o esforço em todo o país, com apoio do conjunto das direções partidárias. O Sistema de Gestão Integrada de direção partidária será constituído como ferramenta para que esses órgãos de fato tenham informação e protagonismo adequado a esses fins.
No plano organizativo, foi constituído o Departamento Nacional de Quadros João Amazonas. A partir dele, está criada a Rede Quadros a fim de cadastrar sistematicamente os quadros de todos os níveis. Ambos deverão ter correspondência em todos os Estados.
Inaugura-se igualmente o Portal da Organização, que dá desenvolvimento exatamente aos dois pilares citados da nova política. Ele se destina a organizar a opinião e impulsionar a prática de governar o partido por meio da política de quadros e estimular a vida militante em organizações partidárias dos mais diversos tipos, dinamicamente definidas e mais estáveis. Será instrumento interativo, onde será possível estabelecer redes, fóruns de debate, postagem de experiências, conferências e reuniões nacionais virtuais etc., de modo a elaborar juntos e aplicar juntos, em todo o país, a política de organização.
A CNO foi enriquecida com a presença de experientes secretários de organização e acrescida de membros para atuação regionalizada, que se destina a dar controle especificamente organizativo da construção partidária em todos os Estados do país.
Isso representa a Nova Política de Organização. Ela se estenderá e produzirá efeitos ao longo dos próximos anos. Conta com a consciência e motivação de todos, particularmente dos quadros dirigentes. Deve-se lembrar que atrasos políticos no modo de encarar e assimilar essa linha têm enorme repercussão no desenvolvimento partidário em cada Estado, tão grandes quanto os erros de situar politicamente o partido no cenário.
Conta, ainda mais, com o senso crítico da militância, ansiosa por estabelecer um Partido Comunista de princípios, consciente e combativo, disciplinado, sólido na vida orgânica. E conta com a participação massiva de todos eles no novo Portal da Organização.

*secretário nacional de Organização do PCdoB

UJS-ES tem participação destacada no 15º Congresso Nacional da UJS

Imbuídos pela necessidade latente de ampliar e fortalecer a organização em território capixaba, grande parte das principais jovens lideranças socialistas de nosso estado participaram, com brilho, do maior congresso da história de nossa organização.

Moqueca e litoral, os capixabas no congresso nacional!

Quase 90 jovens, atuantes no ES, engrossaram o coro da UJS em Salvador, entre os dias 17 e 20 de junho de 2010. Com muita luta e convicção, a militancia capixaba conquistou dois onibus para prestigiar este importante marco de nossa história, que selou a volta da representação espiritossantense na Direção Nacional da UJS. Após Fábio Lúcio, em 2006, Marcelo Brandão volta a garantir a participação de um militante em atividade no estado.

Pra ser muito mais Espírito Santo!

A participação dos delegados capixabas foi brilhante através da massiva participação e intervenção nos debates, assim como nas atividades culturais, esportivas, entre outras. O time de futebol capixaba ficou em 3º lugar entre 20 estados participantes de um campeonato; Os representantes da Nação Hip Hop Brasil, no ES, contribuíram ativamente em um palco livre (atividade integrante da programação do congresso); e reuniões com a bancada eram realizadas constantemente para debater os assuntos candentes do congresso. Enfim, todas as ações para abrilhantar o congresso foram devidamente endossadas pela militância da UJS-ES.

Saldo positivo

Com a empolgação e o ritmo que vem sendo imprimido por esta juventude aguerrida, não resta dúvidas que a "revolução" pode sim começar pelo Espírito Santo e, nesse sentido, torna-se necessário desprender toda essa energia no fortalecimento da organização por todo o estado. Para isso será necessário, maior preparação ideológica (estudo conjunto dos documentos marxista-leninistas); aplicação, na prática, das resoluções aprovadas no congresso nacional; e grande empenho, nos próximos meses, para eleição dos candidatos apoiados pela UJS-ES e com histórico de comprometimento com a juventude, o socialismo e o povo brasileiro.

Veja algumas fotos do 15º Congresso Nacional da UJS: http://www.orkut.com.br/Main#Album?uid=3103235569343161560&aid=1

Se tiver novas fotos do congresso nacional, favor enviar para ujs.espiritosanto@gmail.com

Marcos Antonio,
Dirigente da UJS-ES.

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UJS-ES - União da Juventude Socialista do Espírito Santo
http://ujscapixaba.blogspot.com/
http://twitter.com/ujscapixaba
Orkut: UJS - ES

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Convenção Regional do PCdoB-ES reúne mais de 300 pessoas

O Salão VIP da Assembléia Legislativa ficou pequena para grande convenção realizada pelo PCDOB do Espírito Santo. Foi palco de uma grande manifestação de democracia. Neste sábado (26), a Convenção estadual do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) reuniu mais de 300 pessoas, entre convidados e delegados. Mostrando que goza de prestígio entre os aliados, vários partidos e lideranças estiveram presentes na Convenção Eleitoral do partido. Entre eles destaca-se a presença do Prefeito da maior cidade do estado (Vila Velha), Neucimar Fraga, o Senador Republicano Magno Malta, a Deputada Federal pelo PT Iriny Lopes, O presidente estadual do PT e candidato a vice na chapa do socialista Renato Casagrande Givaldo Vieira, o presidente estadual do PSB, Luiz Cicilioti, a presidente regional do PV, Cidinéia Fontana, o presidente do PHS, Danilo Juffo, entre outros.
O Senador Renato Casagrande, candidato ao Governo do Estado e Ricardo Ferraço, candidato ao Senado enviaram considerações e justificaram ausências por atividades no extremo norte do estado junto com o governador Paulo Hartung e não conseguiriam chegar a tempo
A Solenidade foi aberta pelo presidente regional do Partido, Ronaldo Barbosa e pelo dirigente nacional, André Bezerra, em uma mesa composta pelas lideranças partidárias, dentre elas os presidentes dos Comitês de Vitória, Vila Velha e Serra. Também foram valorizadas as lideranças da UNEGRO, UBM, UJS, CTB e CEBRAPAZ.
“Esta eleição será um marco na história do Brasil. Pela primeira vez, temos a força de uma mulher na candidatura à Presidência. O PCdoB apoia a candidatura de Dilma, com a certeza de que o governo será pelo bem-estar do trabalhador brasileiro e pelo progresso do país”, explica o Dirigente Nacional, André Bezerra.
Ronaldo Rodrigues Barbosa, presidente do PCdoB estadual, seguiu defendendo a correta posição de apoiar a candidatura de Renato Casagrande antes mesmo do vice governador abrir mão em favor de Renato. “Temos certeza de que o Renato governará de maneira que incentive o capixaba a acreditar ainda mais no Espírito Santo. Será uma gestão preocupada com economia, saúde, segurança, cidadania e educação. A parceria entre os governos de Dilma e Casagrande será sinônimo de avanço para o nosso estado”, comemora.
Na solenidade, foram homologadas as candidaturas do partido. Para o Governo do Estado, o PCdoB declarou apoio a Renato Casagrande (PSB); para o senado, Magno Malta (PR) e Ricardo Ferraço (PMDB); para a Câmara de Deputados Federais, Nodir Colombo (que eapresentavamos até então como nosso candidato ao Senado) e Eromildo Cruz, presidente do Sindicato das Guardas Municipais. Foram confirmadas também as candidaturas para a Assembleia Legislativa de Neto barros, Maurício Gorza, Penha Correia, Beto Carioca, Namy Chequer, Osmar, Fernando Palhares, William Muqui e Fabrizzio Abdala.
Além dos já citados, estiveram presentes diversas entidades, sindicatos, vereadores, lideranças partidárias, militantes e representantes da sociedade civil, como Abgail, presidente do SAAE.
Importante destacar a presença massiva dos companheiros de São Gabriel da Palha, que levou um ônibus para convenção e Baixo Guandú, que esteve presente com quase cem camaradas.
De Vitória, Anderson Falcão, Secretário Estadual de Organização